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JACOTEI

sexta-feira, 26 de março de 2010


DEUSES DO POVO ROMANO

Se distingue claramente no ritual romano duas classes de Deuses:

INGIGETES: Trinta desses Deuses eram venerados em festivais especiais. Se trata de Deuses nacionais protetores do Estado. Os primeiros sacerdotes adquiriram esse nome, assim como as festividades fixas do calendário indicavam seus nomes e natureza.

NOVENSIDES OU NOVENSILES: O culto dessas divindades se introduziu no período histórico.

As primeiras divindades romanas incluíam numerosos Deuses, onde cada um protegia um tipo de atividade humana. Se invocava essa série de Deuses quando se tratava de relacionar uma atividade muito específica. No caso da colheita, um velho ritual acompanhava o ato de semear ou arar a terra. Em cada fase da operação (semear-colher) se invocada uma divindade diferente, cujo nome derivava regularmente do verbo correspondente ao ato que se realizava. Nesse caso se tratava de Deuses secundários ou subalternos a quem se invocava junto com as divindades maiores ou superiores.

O primitivo povo romano, como muitos outros, um povo de agricultores durante sua etapa lendária, também eram grandes guerreiros. Aqui há uma estreita relação entre os Deuses e as necessidades práticas da vida cotidiana.

Para os romanos, o mais sagrado era a casa e o fogo do lar. Cada casa tinha seus Deuses. Se realizava o culto aos Deuses protetores do campo e do lar, conhecidos como Lares; aos espíritos dos parentes mortos, denominados de Manes; aos Diparentes (alma dos antepassados); aos Penates (Deuses da família, protetores das provisões) e aos protetores da faculdade procriadora do homem, chamados de Gênios.

Sendo assim:

Janu e Vesta, guardavam as portas e o lar, enquanto que o Deus Lares protegia o campo e a casa; Pales, era responsável pelo gado; Saturno, pela semente; Ceres era a Deusa encarregada do crescimento dos cereias; Pomona, pelos frutos e Consus e Ops, das colheitas.

Júpiter, o majestoso e rei dos Deuses, era venerado por contribuir com suas chuvas para que a terra desse bons frutos. Se considerava que tinha o poder sobre o raio e estava encarregado de reger a atividade humana e, com seu poder total, protegia os romanos em suas atividades militares nas fronteiras de sua própria comunidade, que cada vez mais foi se ampliando.

Identificados entre si, nos primeiros tempos se sobressaíam os Deuses Marte e Quirino (fundador de Roma ou Rômulo, representando as pessoas comuns). Marte, por exemplo, protegia os jovens em suas atividades diárias, sobretudo quando essas eram realizadas durante a guerra. Era honrado em março e outubro. Já em tempos de Paz, Quirino era o protetor da comunidade, de acordo com novos estudos.

A cabeça do panteão mais antigo estada a tríada formada por Júpiter, Marte e Quirino, com as consortes Juno e Vesta. Os sacerdotes ou "flamines", responsáveis por seus cultos, pertenciam a hierarquia mais alta.

Nos primeiros tempos, esses Deuses tinham uma individualidade pouco definida, e suas estórias pessoais careciam de bodas e genealogias e, o que a diferencia da mitologia grega, é que os Deuses não atuavam como os mortais. Essa é a razão para não existirem muitos relatos sobre suas atividades.

O culto mais antigo se associava com Numa Pompilio, o segundo rei Lendário de Roma, cuja consorte e conselheira, Egéria, segundo se acreditava, era a Deusa romana das fontes e dos partos. Relacionada com ela, se adicionaram novos elementos em uma época relativamente posterior.

Houve outras incorporações importantes como a culto à Diana no monte Aventino e a introdução dos Livros Sibilinos. Essas são profecias sobre a história do mundo que, segundo o mito, obteve Tarquino no final do século VI a.C de Sibila de Cumas.

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